Teorias de aprendizagem

Entre os diversos atores sociais envolvidos no processo de ensino/aprendizagem na Educação a Distância, os aprendentes têm papel preponderante. Segundo Pacheco (1996) apud Machado e Machado (2004), os “Currículos precisam atentar-se para à ‘valorização da individualidade do sujeito e da sua cognição, das atitudes e valores, ao respeito pelas diferenças individuais e à procura de um desenvolvimento global e contínuo’”.
É importante destacar, também, a importância do envolvimento do aluno no processo. Tendo em vista que as atividades acadêmicas são realizadas num contexto de grande autonomia, cabe ao aluno buscar a disciplina e a organização necessária para o bom desenvolvimento do processo educativo. Esse caráter autodidata do aluno de EaD traz, pelo menos, duas consequências:
Aqueles que estão motivados e que, de fato, adotam uma postura ativa diante do processo, acabam desenvolvendo um conjunto de competências, muitas vezes, mais amplos do que aquelas presentes em cursos semelhantes oferecidos na modalidade presencial;
Aqueles que não apresentam suficiente disciplina e motivação acabam tendo um aproveitamento aquém do desejado, ou mesmo desistindo por não se adequar às exigências mínimas dos cursos.
Esse papel ativo do aluno no processo de aprendizagem é, justamente, um dos diferenciais positivos do curso de Planejamento, Implementação e Gestão da Educação a Distância (PIGEAD), ofertado pelo Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino (LANTE) da Universidade Federal Fluminense. Além das exigências comuns aos cursos na modalidade a distância, o PIGEAD permite ao aluno ser um agente ativo no processo de construção de seu conhecimento. A autonomia oferecida – e cobrada – dos alunos, colabora para que haja uma participação efetiva daqueles que, realmente, tem interesse em aprofundar o conhecimento na área.
Outro elemento fundamental no processo de Educação a Distância é a participação da tutoria. A “proximidade virtual” da tutoria tem papel preponderante para o