Teorias da audição

1771 palavras 8 páginas
Larissa Nunes da Cruz
Teorias da Audição
16/05/2014

Introdução Por muito tempo se estuda a neurofisiologia da cóclea, mas ainda não se sabe exatamente como e o que ocorre nessa estrutura, como por exemplo por qual mecanismo as células ciliadas são estimuladas, ou qual é o movimento exato dos líquidos cocleares. Mas com o estudo e pesquisas sendo realizadas ao longo do tempo, teorias da audição puderam ser desenvolvidas; essas teorias podem ser divididas em: teorias do local (ressonância e não ressonância – onda de deslocamento), e teorias da frequência (teoria do telefone – não analítica, e frequência analítica). A ênfase dessas teorias é principalmente em como se dá a passagem da vibração através da cóclea e na agitação da membrana basilar. A neurofisiologia da cóclea e o trajeto do nervoso central (nervo VIII) não recebem tanta ênfase. As teorias de local aplicam princípios hidrodinâmicos à cóclea; elas reconhecem a distribuição espacial do deslocamento sobre a membrana basilar, dependente da frequência, mas não de ressonantes na cóclea. Para elas, a análise das frequências ocorre na cóclea.
TEORIA DA RESSONÂNCIA Helmholtz seguiu a lei de Ohm da análise acústica, a doutrina de Muller sobre energia específica dos nervos, e as descobertas anatômicas do órgão de Corti. A lei de Ohm dizia que qualquer onda sonora consistia na soma de uma série de ondas senoidais cujas frequências são múltiplos integrais de frequência fundamental. A doutrina de Muller afirmava que os efeitos produzidos pela estimulação de um nervo são específicos de um certo sentido ao qual o nervo está associado (Helmholtz afirmou que cada fibra nervosa estava associada a um certo tom). De acordo com o ógão de Corti, Helmholtz teorizou que os bastonetes externos seriam ressonadores de alta frequência (extremidade basal), enquanto os ressonadores de baixa frequência ficariam na parte apical. Voldrich, outro estudioso, por meio de pesquisas, observou que algumas afirmações de Helmholtz

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