Teorias da aprendizagem: uma breve comparação.
Daniela Oliveira Vidal da Silva
Vanessa Mutti de Carvalho Miranda
Vitória Régia F. da Silva
A idéia de educação revela-se triplamente resistente à apreensão conceitual: antes de ser uma noção, a educação designa uma experiência intersubjetiva, um desafio moral e político, uma aposta no jogo entre as ciências humanas. A educação é uma aposta há já duzentos anos, entre as diferentes ciências do homem, desde que elas têm a ver com a organização da sociedade, com a inspiração do poder e com a difusão de um saber dominante.
Para fazer uma análise sobre a educação, tem-se de levar em conta não apenas o processo histórico da ciência, mas também o caráter da educação como fenômeno que ocorre em determinada sociedade, num momento determinado de sua história. Então para estudar a evolução educacional da nossa sociedade, teremos que observar o desenvolvimento do capitalismo e com ele os problemas ligados à divisão social e técnica do trabalho, à mobilização de contingentes populacionais para a área urbana devido ao desenvolvimento industrial e o preparo da mão-de-obra e por isso as exigências de redirecionamento do processo educativo para atender as exigências do modelo de sociedade citado.
Os princípios da educação foram deduzidos a partir dos trabalhos da psicologia que sempre esteve ligada à educação em todo o seu processo histórico. É muito difícil analisar a educação separada da psicologia, porque elas andaram de “mãos dadas” durante séculos, por isso encontraremos o termo Psicologia da Educação que segundo Íris Goulart é uma ciência aplicada à educação, cujo objetivo, é numa relação permeável com as demais ciências pedagógicas, oferecer subsídios para que o ato educativo alcance, plenamente seu objetivo.
O nascimento da Psicologia Educacional deu-se por volta de 1903 quando Thorndike lança um livro onde fala dos conhecimentos psicológicos que podem ser aplicados à Educação, para Íris Goulart, a psicologia