teoria umoral

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A Teoria humoral conhecida também como (quatro humores) fez parte do principal arcabouço teórico de explicação racional da saúde e da doença entre o século 4 a.C. e o século 17.
Hipócrates (460a.C.-377a.C.) Ele é o fundador da ciência médica, traz o fim dos mitos que descrevia a medicina como uma manifestação mágica e divina. Segundo Hipócrates, as doenças surgiriam pelo desequilíbrio entre o sangue, a fleuma, a bílis e a atrabile. Esta é a famosa teoria dos quatro humores corporais, que dependendo das quantidades presentes no corpo, levariam a estados de equilíbrio ou de doença e dor. Esta teoria veio a influenciar posteriormente Galeno, que desenvolveu a teoria dos humores, que dominou o conhecimento até ao século 18.
Galeno considerava que o corpo traz em si os elementos para a sua própria recuperação. Nisso as doenças do corpo e da alma como chamavam a psiquê, eram consequências de um desequilíbrio entre os humores, onde a causa principal seria as alterações provocada pelos alimentos, os quais, ao ser digeridos pelo organismo, sintetizariam os quatro humores. Entre os alimentos, Hipócrates incluía a água e o ar. O papel curativo da ciência até aí era ajudar a "physis" a seguir os seus mecanismos normais, ajudando a expulsar o humor em excesso ou contrariando as suas qualidades, restabelecendo-se então a saúde.

O marco organizador da nova e fundamental etapa da Medicina na construção dos procedimentos éticos atados à busca da materialidade da doença ocorreu na escola de Cós, sob a liderança de Hipócrates. Apesar de saber-se, pelos indicativos etimólogos e lingüísticos, que das 72 obras contidas no “Corpo Hipocrático”, conjunto de textos produzidos na ilha de Cós, somente 12 foram reconhecidamente escritos por Hipócrates. Esse conjunto filosófico-médico iniciou o processo da separação da Medicina-oficial das idéias e crenças religiosas.
Nesse contexto, um dos livros mais importantes, “Da Medicina Antiga”, escrito por Políbio, genro de Hipócrates, está

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