TEORIA HIPODÉRMICA
Podemos dizer que processo de definição da teoria hipodérmica ou teoria da bala mágica tendo a origem como a primeira teoria da comunicação na tradição da mass communication research passa, a propósito, pelo fato mesmo de definir o que é uma teoria. A teoria hipodérmica se mostra na extensa tradição dos Estudos sobre os efeitos dos meios de comunicação, que perpassa teorias como o fluxo de dois passos (que, inclusive, “substitui” o modelo hipodérmico), até teorias mais recentes (como a hipótese da agenda setting), mesmo com o deslocamento efetuado em relação ao tipo de efeito: ora comportamental, ora cognitivo. Esse tipo de pesquisa, voltada para os efeitos, vai se revelar mesmo a tônica predominante nos estudos de comunicação.
CONTEXTO HISTÓRICO
Na medida em que os países se comprometiam politicamente, tornava-se indispensável despertar nos cidadãos o sentimento de ódio contra o inimigo e de ânimo diante de tantas privações; surgia a necessidade mais do que urgente de se forjar elos entre o cidadão e a pátria. A teoria hipodérmica, ocorreu no Período das Duas Grandes Guerras Mundiais, principal base teórica construída pelos membros da Escola de Chicago, não por acaso erigida numa universidade (a Universidade de Chicago) criada em 1892 por um magnata do petróleo: John D. Rockefeller. Crescendo como nação, os EUA não tardaram a perceber que deveriam ser, assim como a Europa, produtores de conhecimento. Em 1930 nesta escola em Chicago, houve estudos que veio através de uma perspectiva administrativa desenvolvida por alunos desta escola, entre eles estão Paul Lazarsfeld, Harold Lasswel, Carl Hovland e Kurt Lewin, contudo esta teoria não tem pai, ou seja, não tem um autor específico, nesta década não foi exatamente a primeira pesquisa de comunicação, foi apenas uma organização destes estudos, pois a mídia começou a se expandir em influência pelo mundo, os estudos sobre retórica de Aristóteles na Grécia antiga por exemplo, pode ser chamado de