Teoria Hipodérmica, Marxista e Funcionalista

A Teoria Hipodérmica é a teoria mais clássica sobre os media, foi a primeira teoria da comunicação a ser criada, sendo a base de criação para outros estudos comunicacionais. O principal objetivo desenvolvia-se em torno da pesquisa de uma maneira de compreender as influências da comunicação no comportamento da população, para, a partir disto, ser possível pensar estratégias para exercer influência comportamental sobre as pessoas.
A principal característica é afirmar que uma mensagem enviada a um grupo irá atingir todos os recetores da mesma forma, pois esta teoria considerava que "cada elemento do público pessoal e diretamente atingido pela mensagem" (Wright, 1975).
Outra característica encontrada na teoria hipodérmica é basear-se em que todo estimulo que é causado por uma mensagem, irá sempre obter uma resposta, que não irá enfrentar qualquer resistência através de seu recetor. O individuo passa ter como sua principal característica nesta teoria a sua passividade. A media passa ser analisada sobre conjuntos de teorias psicológicas que definem como estudo o comportamento.
Esta teoria, contudo, é vista como limitada, eliminando a possibilidade de existência de qualquer particularidade social, política, religiosa ou histórica. A Teoria Hipodérmica está diretamente ligada a formas de dominação social, pois ela encarna o ideal da manipulação de massas.
A teoria marxista olha para os media como industria, como sendo tipo capitalista geral (materiais), tendo relações produtivas (tecnologia) com fatores de produção (trabalho). Exploram-se trabalhadores (mais valia do trabalho) e consumidores (geram lucros elevados). Trabalha-se, disseminando ideias e pontos de vista que possam levar à mudança ou a uma consciência crescente dos trabalhadores e dos seus interesses.
Esta teoria propõe uma ligação entre a economia e a disseminação de mensagens. Outra caraterística é o fato de se enfatizar os efeitos ideológicos dos media em reproduzirem relações, havendo uma manipulação