TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

PARA ABRIR AS CIÊNCIAS SOCIAIS – III
NOME: Wesley Felício
Ciências Econômicas / Noturno
* A questão mais imediata prende-se com a estrutura organizativa das próprias ciências sociais. Estas começaram por ser disciplinas, como é sabido, o que significa que visavam moldar a formação dos futuros investigadores e acadêmicos – objetivo que cumpriram com eficácia.

* Em última análise o mecanismo de controle mais poderoso não foi a formação de estudantes. Mais forte do que isso foi o fato de as disciplinas terem controlado o padrão das carreiras dos estudiosos, uma vez completada a sua formação.

* Existe uma eterna batalha pela atribuição dos recursos disponíveis, a qual nos anos mais recentes, após um longo período de expansão orçamental contínua, se tornou mais feroz devido às restrições financeiras.
* O processo de fixação das disciplinas entre, digamos, 1850 e 1945 traduziu-s na redução do número de categorias em que as ciências sociais podiam ser divididas a uma lista limitada, com a qual nos familiarizamos e que foi amplamente adotada em todo o mundo.

* Parte da reestruturação ocorrida no século XIX implicou a renovação da própria universidade enquanto lugar por excelência da criação e reprodução do saber.

* Os espaços privilegiados de comunicação intelectual durante o século XIX eram as reuniões nacionais de especialistas e as publicações científicas também de âmbito nacional. Quando o número de participantes nestas estruturas começou a ser excessivo, elas passaram, em certa medida, a dar lugar aos colóquios, que por sua vez floresceram por todo o mundo a partir de 1945.
* Estes desenvolvimentos podem trazer ajustamentos muito positivos aos problemas gerados pelo enorme crescimento das estruturas universitárias. Mas se se considera desejável ou inevitável que a investigação se separe, de uma forma significativa, do ensino e do sistema universitário, impõe-se um esforço ainda maior no sentido de obter a legitimação necessária para que uma