teoria do crime e da pena em durkheim

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Teoria do crime e da pena em Durkheim

Durkheim inicia seus estudos no final do século XX, quando já se havia iniciado o Positivismo, onde busca-se uma compreensão cientifica do mundo com a observação direta dos fatos, e é nesse contexto que Durkheim desenvolve sua sociologia buscando a independência da mesma. Ele identifica o objeto da sociologia sendo os fatos sociais e estes devemos tratar como coisa. Podemos extrair três características básicas : Coerção Social que pode ser entendida como a força que leva os indivíduos a agirem de determinado modo, podendo ser legais (prescritas na lei) ou morais (criadas pela sociedade), Exterior aos Indivíduos que tem o sentido de afirmar que os indivíduos ao nascerem já encontram os fatos sociais postos e são obrigados a aceita-los mediante coerção social e a Generalidade que se entende por todos os fatos sociais se repetirem em todos os indivíduos.
Para a analisar os Fatos sociais o cientista deve se afastar de opiniões e juízos pessoais para que possa dispor de métodos objetivos, como a observação, a descrição, a comparação e a estatística. O motivo de estudarmos o fato social nada mais é do que buscar a compreensão da sociedade. Esta é considerada por Durkheim um organismo vivo podendo estar normal ou patológico. Aquelas sociedades que se encontram nas formas mais gerais podemos chamar de normais, as outras chamaremos de patológicas. Para essa determinação devemos levar em consideração o tempo e a região da sociedade analisada. Vale ressaltar que os fatos patológicos são considerados excepcionais e transitórios. O conjunto de crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade forma um sistema de determinado que tem sua vida própria podendo assim chama-lo de consciência coletiva. Esta é considerada por Durkheim como tipo psíquico da sociedade que una uma geração à outra. Durkheim diferencia a solidariedade mecânica e a solidariedade orgânica. A primeira sendo típica de sociedades

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