teoria do apego

Teoria do apego
O bebê humano é muito dependente de seus cuidadores e essa dependência garante a importância dos objetos (esses objetos podem ser uma pessoa, o seio materno, o polegar do bebê, ou mesmo um ursinho de pelúcia). Apego significa o laço afetivo que o indivíduo desenvolve com os seus cuidadores. O estudo das infinitas maneiras como ocorrem essas relações na mente da criança é o que se chama relações objetais internalizadas. Existem várias teorias que são fundamentadoras, e a aqui abordada terá como teórico John Bowlby.
Bowlby (1969) acreditava que quanto mais cedo os laços entre o bebê e seus cuidadores eram formados, ocorreria um grande impacto ao decorrer de sua vida. Sua teoria tem raízes no pensamento psicanalítico, particularmente na ênfase sobre o significado do primeiríssimo relacionamento entre a mãe e a criança. E Para que o desenvolvimento mental prossiga com tranquilidade, parece necessário que a psique indiferenciada seja exposta a influencia do organizador psíquico, ou seja, a mãe.
Bowlby (1969) descreveu 5 fases no desenvolvimento do sistema comportamental de apego:

1. Durante os primeiros 2 aos 5 meses o recém-nascido mostra suas habilidades no envolvimento social e afetivo através na interação do jogo facial. As preferencias inatas da criança são demostradas através do rosto, voz, o tato e o movimento humano.
2. Por volta dos 5 aos 9 meses, a criança adquire uma grande curiosidade por objetos inanimados.
3. Outro momento muito importante ocorre até os 12 meses, pois neste momento a criança começa a perceber a presença de pessoas “lá fora” e conseguem introduzir todas as suas subjetividades em suas experiências vivenciais. É por isso que até o fim do primeiro ano de vida a criança mostra suas condutas de separação e de vinculação aos principais progenitores, pois já consegue a articulação de suas interações.
4. Por volta dos 15 aos 18 meses de idade, o bebê possui um senso de descriminação perante o outro, percebe que ele é um