Teoria das restriçoes

A TEORIA DAS RESTRIÇÕES E SUA RELAÇÃO COM A GESTÃO DE PREÇOS E CUSTOS NAS ORGANIZAÇÕES

Criada pelo físico israelense Eliyahu M. Goldratt na segunda metade dos anos 80, a Teoria das Restrições (TOC – Theory of Constraints) foi inicialmente fundamentada em programas de computação com o objetivo de desenvolver e implementar um sistema de programação de produção com capacidade finita, para resolver problemas de chão de fábrica. Ficou constatado na prática, que o simples uso de um software não garante à empresa um processo auto sustentado de melhoria contínua. Para tal, era necessário que fossem quebrados certos paradigmas que regem as organizações, mudando a forma de agir e pensar das pessoas. Tornou-se evidente que era preciso desenvolver um método em que se permitisse criar, comunicar e implementar uma boa solução para a produção. A primeira experiência bem sucedida de abordar o que foi depois chamado de “O Processo de Raciocínio da Teoria das Restrições” se deu através da publicação de “A Meta”, um livro técnico escrito de maneira romanceada por Goldratt juntamente com Jeff Cox. “A Meta” não somente foi a base na qual foi sedimentada a Teoria das Restrições, como também foi muito útil em aplicações industriais, na implementação dos conceitos de programação da produção delineados na obra. A TOC é uma nova filosofia de gerenciamento global, insistente ao afirmar que a otimização local não garante a otimização total. O Gerenciamento da Qualidade Total (TQM) lembra-nos que não é suficiente fazer certas as coisas, o mais importante é fazer as coisas certas. E o Just in time (JIT) levanta a idéia de não fazer o que não for necessário. Essas técnicas encorajam a empresa a aumentar o ganho. A Teoria das Restrições parte do pressuposto de que as empresas são sistemas que tem partes interdependentes (recursos e /ou processos). A meta de qualquer empresa é ganhar dinheiro hoje e sempre, sendo uma restrição qualquer obstáculo que limita o