Teoria das formas de governo- capítulo 1

Capítulo I - Discussão Célebre
O texto relata a antiguidade, embora, avançado pensamento sobre as três formas de governo que regem a humanidade. Heródoto descreve que, após a morte do rei persa Cambises – lembrado como um tirano e de temperamento explosivo, apesar de suas grandes conquistas militares- houve um debate entre Otanes, Megabises e Dário sobre o futuro da política de sua região.
Otanes defendia a democracia, ou “isonomia” como preferia chamar. Diluía o poder à população, e os cargos mais importantes eram sorteados dentre os habitantes da cidade, sendo que as decisões ali tomadas partiam de votações públicas. Isso, para ele, resultava numa sociedade justa onde ninguém usufruía ou abusava do poder. Diferente da monarquia, onde o individuo no comando logo ganhava aditivos como a inveja e a prepotência, tornando-se um verdadeiro tirano. A oligarquia era almejada por Megabises, onde apenas os melhores governavam. Eles haviam de ser igualitários e decidir sempre para o bem dos cidadãos. Em sua opinião, repudiava a democracia pela falta de conhecimento a que o povo estava destinado e a monarquia, ao parecer que os olhos do poder cegavam a humildade de qualquer um. Por sua vez, Dário relatava o mesmo desgosto em relação à democracia, mas também condenava a oligarquia, onde entre os escolhidos existiriam discordâncias pessoais, levando à sobreposição de poderes, cada um querendo, ambiciosamente, mais. Contudo, venerando a monarquia onde a concentração estava num único. Aquele o qual seria o “melhor dos melhores” e que decidiria sem contestações de outrem.
A crônica traduz os três modos de raciocínio repercutidos até atualmente. Identifica os prós e os contras, lembrando constantemente de que o correto ou o errôneo não são questões exatas, e sim algo