Teoria da contabilidade
A contabilidade surge a partir do momento em que o homem civilizado começa a sentir a necessidade de controlar o acumulo de suas riquezas produzidas individualmente, com sue trabalho e esforço, surgindo assim o patrimônio, que é até hoje o objeto de controle da contabilidade. Nos primórdios o controle das riquezas patrimoniais era feito através de inscrições nas paredes de grutas e cavernas e também em pedaços de ossos. Os desenhos representavam a coisa possuída e riscos, a quantidade que possuía desta coisa. A medida que os controles foram ficando mais complexos, devido a um maior acumulo de coisas, foi que surgiu o registro chamado conta. A preocupação em conhecer suas posses, através da qualificação e quantificação, e, a forma como melhor utilizá-las no futuro foi que levou o homem a manter registros de escrituração contábil.
A teoria das contas:
Teoria personalista: cada conta é considerada uma pessoa com a qual a empresa mantém um relacionamento de débito e crédito, conforme sua natureza. Ou seja, as obrigações (PE) e o Patrimônio Líquido (PL), são pessoas credoras, que tem a receber da saciedade, enquanto os bens e diretos (A), são as pessoas que devem para esta sociedade. Nesta teoria as contas classificam-se em agentes consignatórios (os bens da sociedade, agentes correspondentes (direitos e obrigações) e proprietário (contas do PL e suas variações, inclusive receitas e despesas).
Teoria Patrimonialista: nesta teoria o objeto a ser administrado é o Patrimônio. Desta forma as contas de resultado (receitas e despesas), que representam a dinâmica da situação, ficam separadas das contas patrimoniais (ativo, passivo e patrimônio líquido), que representam a situação estática.
Frei Luca Pacioli.
Monge Franciscano e célebre matemático italiano. É considerado o pai da contabilidade moderna. No ano de 1494 foi publicado em Veneza sua famosa obra “Summa de Arithmetica, Geometria proportioni et propornalità” (colecção de