Teoria curricular

O currículo como objecto de estudo apareceu em meados de 1920, com mais intensidade dos EUA e deveu-se à massificação escolar e à intensa industrialização que se fazia sentir nesta altura.
Como se pode definir currículo? Quais as aceções do currículo?
O termo currículo não possui um sentido unívoco, existindo uma diversidade de definições.
O Currículo pode ser entendido como “plano de estudos” e sequência de matérias:
Aqui o currículo é um ciclo de estudos tendo em vista a graduação dos alunos, por ciclos, níveis ou curso. O currículo confunde-se com «plano de estudos», consistindo este num conjunto estruturado de matérias de ensino com peso relativo diverso, o qual se traduz, concretamente, na distribuição variada de tempos lectivos semanais a cada uma das disciplinas que fazem parte desse plano de estudos.
Temos como exemplo o currículo do ensino secundário, o currículo do 1º ciclo, o currículo do ensino básico, etc.
Em termos simples, o currículo concretiza-se no horário de actividades lectivas que os alunos cumprem para obtenção da respectiva graduação num ciclo de ensino ou curso.
Entendendo o currículo desta forma corremos o risco de ser criticados pois não define as aprendizagens que devem ser realizadas e não é imediata a relação entre as listas de disciplinas e a forma como estas serão planificadas.

O Currículo pode ser entendido como “programas de ensino” (saberes estruturados):
Nesta aceção identifica-se o currículo com programas de ensino num determinado nível ou área de estudo do sistema escolar. O currículo, assim pode exprimir-se através de uma listagem, esquema ou sumários de temas e tópicos - obedecendo a uma determinada organização e sequência - por área disciplinar (ou disciplina). Nesta linha de pensamento o currículo poderá vir acompanhado de orientações e sugestões metodológicas para tratamento dos conteúdos programáticos seleccionados.
Como exemplo temos o currículo de Matemática do ensino básico, o currículo de Língua