Teoria clássica

Filho de pais franceses, Henri Fayol nasceu em Constantinopla, no ano de 1841. No início da sua carreira como engenheiro de minas de Commentry, em 1960, Fayol aderiu à prática de fazer anotações diárias dos fatos que lhe chamavam atenção. Organizou, comparou e calculou as conseqüências destes acontecimentos e com base nisso lançou o renomado livro do qual falaremos a seguir.
Fayol considera a gestão a nível organizacional, num ponto de semelhança ao corpo, no qual todos os membros deveriam trabalhar e coordenar para chegar a objetivos comuns. O enfoque prioritário nesta obra é para a função administrativa, como pode ser visto logo na página 19: “A administração constitui fator de grande importância na direção dos negócios: de todos os negócios, grandes ou pequenos, industriais, comerciais, políticos, religiosos ou de qualquer outra índole.”. Das informações que Fayol anotara, concluiu que a empresa funcionava a partir de seis funções essenciais que vivem em estreita interdependência:

1) Operações técnicas: Relacionadas com a produção, fabricação e transformação de bens ou de serviços da empresa.
2) Operações Comerciais: Relacionadas com a compra e venda e permutação.
3) Operações Financeiras: Relacionadas com a procura e gerência de capitais.
4) Operações de Segurança: Relacionadas com a proteção e preservação de bens e pessoas.
5) Operações Contábeis: Relacionadas com os inventários, registros, balanços, preços de custo e estatística.
6) Operações Administrativas: Coordenam e sincronizam as demais cinco funções da empresa – previsão, organização, direção, coordenação e controle.

Pode-se perceber que as operações citadas por Fayol são predominantes no processo de divisão das organizações até hoje, pois todo e qualquer estabelecimento tem um objetivo definido que depende da disponibilidade de meios monetários para pagamento de salários e encargos do pessoal, para adquirir recursos indispensáveis à expansão dos negócios, ao pagamento dos compromissos