Teoria burocratica

Introdução
A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos pretendidos, que busca garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos. É um conceito administrativo, caracterizado principalmente por um sistema de diversos níveis hierárquicos, com alta divisão de responsabilidade, onde seus membros executam invariavelmente regras e procedimentos padrões. É também usado com sentido pejorativo, significando uma administração com muitas divisões, regras e procedimentos redundantes e desnecessárias ao funcionamento do sistema.
Weber foi quem primeiro definiu a Burocracia como um tipo de poder que tinha como objetivo a funcionalidade completa das estruturas organizacionais, sejam estas pertencentes domínio econômico privado ou público.
O mesmo afirma que o sistema de produção moderno, que é racional e capitalista se originou da “ética protestante”: o trabalho “pesado” (árduo) e a rigorosidade do mesmo, proporcionavam a poupança e reaplicação das rendas excedentes, em vez de seu dispêndio para o consumo. Weber notou que o capitalismo, a organização burocrática e a ciência moderna constituem três formas de racionalidade que surgiram a partir de mudanças religiosas ocorridas inicialmente em países protestantes.
Nesse trabalho iremos ressaltar que, na Teoria Burocrática, a autoridade pode ser dividida em três tipos básicos: a racional-legal, a tradicional e a carismática. Esses três tipos de autoridade correspondem a três tipos de legitimidade: a racional, a puramente afetiva e a utilitarista.
Observa-se muitas vantagens na Teoria Burocrática que são bem aproveitadas por várias empresas, por exemplo: a comunicação entre e com os colaboradores e a padronização dos procedimentos. Porém, além de apresentar pontos positivos, essa teoria também possui aspectos negativos, como a incompetência que se transforma em desculpa para a inoperância dos procedimentos e ,assim, prejudicando o