Teor de nutrientes minerais e acúmulo de nutrientes em plantas de manjericão cv. maria bonita submetidas a diferentes tipos de adubos orgânicos e/ou verdes

Teor de Nutrientes Minerais e Acúmulo de Nutrientes em Plantas de Manjericão cv. Maria Bonita Submetidas a Diferentes Tipos de Adubos Orgânicos e/ou Verdes

Maria Priscilla Celestino Silveira (1); Tácio Oliveira da Silva (1); Raul Santos Macedo (1); Jamille Ingra da Silva Fernades (1); Alceu Pedrotti (1); Lúcio Augusto da Costa Andrade (1); Jefferson Henrique Santos Silva (1)

1Universidade Federal de Sergipe, Sergipe, Brasil.

O manjericão (Ocimum basilicum) é uma planta tradicionalmente usada como erva medicinal no tratamento de dor de cabeça, tosse, diarréia. Seu óleo essencial tem sido muito usado como condimento em carnes, saladas, bebidas não alcoólicas, sorvetes e na indústria de perfume e produtos de higiene bucal (Loughrin e Kasperbauer, 2001). Na região Nordeste do Brasil, são escassos estudos avaliando o desenvolvimento vegetativo e a nutrição de plantas medicinais e aromáticas submetidas à adubação orgânica, principalmente com a cultura do manjericão (Silva et al., 2003; Blank et al., 2005). Com isso objetivou neste estudo avaliar a alternativa de adubação orgânica aplicada em um ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO e a sua relação com a nutrição mineral do manjericão. O ensaio foi realizado em casa de vegetação, com dez tratamentos e cinco repetições. Em seguida, porções de 5 kg do ARGISSOLO foram colocadas em vasos de poliestireno, que recebeu a aplicação do equivalente a 10 t ha-1 de adubos orgânicos (esterco, torta de filtro, crotalária e sabiá) e as suas combinações (5 t ha-1 de cada adubo), posteriormente procedeu-se o plantio das mudas do manjericão da variedade Maria Bonita. Após 180 dias de plantio, as plantas foram submetidas à colheita, que consistiu em separação da parte aérea e raiz, assim em cada tratamento foi analisado os teores de N, P e K. Para os dados obtidos, foi feita análise de variância e a comparação das médias pelo teste de Scott-Knott a 5% de significância, com o auxílio do programa estatístico SISVAR (Ferreira, 2003).