Tenossinovite equina

1. Introdução geral Seja trabalho, esporte ou laser, os equinos dependem da capacidade de se movimentar, por isso devemos estar atentos as patologias que acometem seu sistema locomotor, dentre elas destacamos a tenossinovite, popularmente conhecidas como “ovas”, que apresentam-se como uma inflamação da bainha tendínea, revestidos por membrana sinovial que secretam líquido sinovial (BARNABÉ et al, 2004) podendo haver comprometimento das camadas fibrosas adjacentes. O problema se manifesta pela distensão da bainha tendínea pela efusão sinovial. Havendo uma secreção exagerada de líquido sinovial, geralmente devido a trabalhos exagerados e exercícios inadequados, embora sua causa exata não seja conhecida (KHAN, 2008). Podendo ser classificadas em idiopática, aguda, crônica e séptica, que variam quanto a sintomatologia, indo desde a ocorrência de dor, calor e claudicação ate a ausência destes sintomas.

2.Tenossinovite Idiopática
2.1 Introdução
Definida como tenossinovite com efusão sinovial, sem inflamação, dor ou claudicação. Potros podem a vir a nascer com esse problema, geralmente associado com as bainhas dos tendões flexores. Em adultos a doença se desenvolve de forma insidiosa. (STASHAK, 2006)

2.2 Etiologia
Como seu próprio nome sugere, sua causa exata não é conhecida. Em casos que a tenossinovite se desenvolve com o tempo, presume-se que a causa seja um trauma crônico de grau baixo, acarretando na inflamação da bainha tendinea, caracterizada como tenossinovite. (STASHAK, 2006).

2.3 Sinais clínicos
Apresenta distensão da bainha tendinea, sem inflamação, dor ou claudicação. Achados de liquido sinovial, variando de amarelo-claro e límpido a âmbar a claro, até âmbar e opaco.

2.4 Diagnóstico
O diagnóstico normalmente é simples, pois é feito através do exame físico, onde se identifica o estiramento da bainha, com a privação de calor, claudicação e dor na palpação (STASHAK, 1998; COLAHAN et al, 1999), uma vez que a doença manifesta-se como