Tempo de matar x Antropologia jurídica

665 palavras 3 páginas
Considerações e relações levantadas a respeito do filme “Tempo de matar”.
O filme se inicia com a dramatização de um estupro realizado por dois homens brancos, a uma garotinha de 10 anos (Tonya), que antes já haviam feito barbáries em uma vila habitada por maioria negra, em Canton no estado do Mississipi.
O fato dos vitimados serem negros faz com que a justiça seja de certa forma falha, já que a legislação americana na época poderia ser considerada racista, então o pai da garotinha (Carl Lee) por esse motivo resolve apelar pela justiça com as próprias mãos e mata os dois estupradores.
Depois de matar estes homens, e acertar um tiro no policial que os acompanhava em custódia, na escadaria do fórum com uma metralhadora o pai da garota é preso e a história do filme corre em torno do julgamento deste homem que é defendido por outra personagem importantíssima da trama o advogado Jake Brigance.
A família dos homens mortos se envolve com organizações racistas que além de cometerem atos criminosos querem a pena de morte para Carl Lee, enquanto os vizinhos se unem em uma luta pela sua libertação e pelo racismo sofrido, surge então uma disputa social.
Porém algumas vertentes antropológicas chamam atenção no filme mais que outras, e por serem mais relevantes estarão sendo citadas a seguir.
Primeiramente é visto clara a questão do preconceito que é tratado no ambiente do sul dos EUA que tem uma cultura, por seu processo histórico, de repudia aos negros, não só nessa região mais em praticamente todo os EUA e até no mundo. Porém lá em maior proporção.
A segunda vertente antropológica, vem a ser a do sistema judiciário americano que é semelhante a maior parte do mundo e que exalta com cinismo a hierarquia e que é totalmente manipulado e fica claro que tudo isso deveria ser substituído pelo bom e velho bom senso. Em resumo, um sistema tão falho e injusto deveria ser trocado por uma jurisprudência adotada por juízes que fazem agir de forma correta uma justiça e que não se

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