Templo romano vs. templo protocristão

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TEMPLO ROMANO X TEMPLO PROTOCRISTÃO
Para realizar um comparativo digno entre o uso e a arquitetura do templo Romano e o protocristão é preciso buscar as origens desses cultos. Como já foi dito, a religião romana é baseada na grega, onde apenas os nomes dos deuses sofrem variações, mas as características mais gerais persistem como o costume dos rituais e eventos sagrados serem realizados sempre do lado de fora do templo, pois este é a casa do deus, que não deve ser perturbado. Em contrapartida temos o cristianismo e seu deus uno. Vindo do judaísmo, sua herança mais primitiva vê o templo – no caso, a Sinagoga - como um misto entre centro comunitário, escola e local de culto, o que nos leva a característica mais importante dos templos cristão: eles são utilizados pelos fiéis - no Novo Testamento, Jesus proclama o templo como “casa de oração” (Mateus 21,12-13) e tal afirmação nos mostra o uso e a importância do edifício.
Quando o imperador Constantino concede liberdade religiosa aos cristãos em 313 d.C. (apesar de sua conversão ao cristianismo ficar clara apenas em 317) ele concede instalações apropriadas para o culto. Como não era compatível que um templo pagão fosse utilizado, as basílicas, antes edifícios públicos romanos, foram adotadas como templo cristão com fácil adaptação uma vez que elas eram projetadas para serem multifuncionais e abrigar quantidades consideráveis de pessoas reunidas em seu interior.
As edificações concebidas para servir como templos cristãos seguem o modelo da basílica romana com algumas intervenções: a entrada que deixa de ser lateral e passa a ser alinhada à abside (que contém o altar) e ao corpo principal da igreja é adicionado o transepto - uma ou mais naves que o atravessam perpendicularmente conferindo ao edifício o formato de

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