Tecnologo

Neste capitulo de modo geral vemos como justamente as escolhas que cada um faz influencia diretamente seu próprio comportamento. E a partir delas que nos concentramos nossas atenções, nosso tempo e vontade por um determinado fim. Sendo assim nutrimos inesperadamente sentimentos por um objetivo, isto é criamos um vínculo com o processo.
Mas Simeão também faz questão de salientar que o contrário é igualmente válido, isto é, nossos comportamentos também influenciam nossos pensamentos e sentimentos. Ele faz isto através da Práxis, cujo o nome já havia citado um dia antes mas não apresentado a definição ainda, que é uma analogia que relaciona comportamento versus sentimento. Apesar de desconhecermos, ou ignorarmos, está presente em muitos dos padrões de comportamentos humanos. De acordo com as próprias palavras do personagem Simeão:
“Quando nos comprometemos a concentrar atenção, tempo, esforço e outros recursos em alguém ou algo durante um certo tempo, começamos a desenvolver sentimentos pelo objeto de nossa atenção, ou, em outras palavras, nos tornamos "ligados" a ele. A práxis explica por que adoramos crianças, por que gostamos tanto de bichos de estimação, cigarros, jardinagem, bebida, carros, golfe, coleção de selos e todo o resto de coisas que preenchem nossa vida. Ficamos presos a quem prestamos atenção, com quem passamos tempo ou a quem servimos.”
Simeão afirma a uma das perguntas de um dos alunos que a Práxis basicamente se trata de nos comprometermos a amar e nos doarmos aos quem servimos, assim as ações e comportamentos entram em sincronia com este comprometimento, e não somente “fingir para conseguir”. Tendo em vista a definição já feita da palavra “Amor” baseada nos ensinamentos de Jesus, vulgo ágape.
“[..] "Ame seu próximo como a si mesmo", e não a você mesmo. Há uma grande diferença. Quando Jesus nos diz para amar os outros como amamos a nós mesmos, ele não está simplesmente constatando que nós nos amamos. Ele está nos pedindo que amemos os outros do