Tecnologias e Interfaces de disco rigído

Tecnologias e Interfaces de Discos Rígidos

Resumo. Este artigo apresenta as principais tecnologias de disco (ATA, SATA, SCSI, SAS,
DMA e UDMA) disponíveis no mercado, os avanços tecnológicos, suas vantagens, desvantagens, comparações entre as tecnologias.

1. INTRODUÇÃO
A necessidade e o dinamismo do mundo atual, indo dos negócios ao entretimento, faz com que novas tecnologias apareçam entre os dispositivos que o compõe. Os processadores cada vez mais rápidos, memória com maior taxa de transferência de dados e maior capacidade de armazenamento, placas de vídeo mais velozes, são provas da evolução. Nos dispositivos de armazenamento não seria diferente.
Surgiram diversos padrões de comunicação (interfaces) sempre com o objetivo de melhorar o atual cenário. Estas interfaces especificam a forma que os dispositivos devem ser conectados fisicamente aos outros dispositivos do computador e qual o protocolo de comunicação a ser utilizado no envio e recebimento dos dados. Na seção 2 serão apresentadas as partes que compõe um disco rígido e o seu funcionamento. As seções 3, 4, 5 e 6 contêm as características das interfaces abordadas no artigo.
Na seção 7 as diferenças entre as interfaces. Na seção 8 comenta sobre as tecnologias DMA e
UltraDMA. Finalmente, na seção 9 traz as considerações finais sobre o assunto.

2. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS DISCOS RÍGIDOS [11]
A solução para armazenar grandes quantidades de dados em computadores está na base da pirâmide de hierarquia de memória. Os discos rígidos juntamente com cruz, DVD, blu-ray são chamados de memória secundária, onde a primária são registradores, Cache e a memória principal.
A figura 1 mostra a hierarquia de memória.

Figura 1. Hierarquia de memória.

À medida que desce na hierarquia de memória o tempo de acesso, a capacidade de armazenamento e o número de bits por dólar gasto aumentam. Os discos magnéticos são formados por um ou mais pratos, um cabeçote de disco que contém uma bobina