TECNOLOGIAS DA EDUCAÇÃO

7882 palavras 32 páginas
A ESCOLA IDEAL
Uma revolução silenciosa está em curso nas salas de aula do Brasil. Não se trata de uma retomada do movimento estudantil, para celebrar a chegada da geração 68 ao poder. Se a luta do “companheiro” José Dirceu era contra a ditadura militar, a nova batalha é pela transformação da escola. Uma revolução ainda mais complexa, pois traz implicações culturais profundas e duradouras. Espelho e reflexo do mundo, a escola sabe que precisa se adaptar à nova realidade da sociedade da informação, na qual o conteúdo está ao alcance de um clique de mouse e a dificuldade de concentração dos jovens é crescente. Um mundo de incertezas, com profissões cada vez mais voláteis, no qual o fantasma do desemprego é responsável por noites insones e crises de depressão. Hoje, o simples acúmulo de conhecimentos não é garantia de sucesso profissional. É preciso saber lidar com a informação, para construir uma visão crítica da realidade e desenvolver habilidade para a reciclagem permanente.
Educar para o mercado ou educar para a vida? Afinal, qual o papel da escola no século 21?
Em sintonia com os novos tempos, o governo Fernando Henrique Cardoso editou a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em dezembro de 1996. O documento, talvez a mais importante realização da gestão do então ministro Paulo Renato Souza (leia artigo na página 14), confere maior autonomia às escolas. Sob o conceito que a educação escolar deve se vincular “ao mundo do trabalho e à prática social”, a LDB traz modificações profundas. A principal delas é a própria definição de conteúdo. “Antes, o conteúdo era o programa. Com a nova LDB, os conteúdos têm face tripla: competências, habilidades e atitudes”, afirma Sônia Bittencourt, 53 anos, diretora pedagógica do Colégio Porto Seguro, uma das escolas mais tradicionais de São Paulo, que completa 125 anos no próximo dia 20 de setembro. “É competente quem sabe aprender. A escola deve ensinar o aluno a buscar a informação.
A habilidade está relacionada ao

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