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1. Introdução

O gerenciamento de projetos esteve presente desde a construção das grandes obras da humanidade, como por exemplo: na pirâmide de Quéops, a cerca de 4500 anos atrás se pode perceber em sua construção a utilização de algumas áreas do conhecimento como: gerenciamento de escopo, de tempo, de custos, de qualidade, de recursos humanos e de risco.
Apesar da presença do gerenciamento de projetos a milênios atrás, esta área foi crescendo a partir da revolução industrial, em meados do século XIX, já que com ela veio uma mudança na ordem socioeconômica mundial necessitando de um novo paradigma em relação às atividades da administração. O Primeiro passo para a modernização da administração e, como consequência, a utilização de noções de gerenciamento de projetos partiu de homens como Frederick Taylor e Henry Gantt, porém antes dessas técnicas de gerenciamento se popularizarem pelo mundo foram os militares em meados dos anos 50 que se utilização dessas noções, como por exemplo, na construção de grandes embarcações navais e na primeira bomba atômica.
Na década de 60 surgiu o PMI no intuito de criar uma associação de profissionais da área de gestão de projetos sem fins lucrativos com o objetivo de: formular padrões de gestão de projetos, obter mais conhecimento através da investigação e qualificar o profissional da área através de programas de certificação. Nos anos 70 o esboço do que viria a ser futuramente o conjunto de práticas em gestão de projetos, ou seja, o PMBOK começou a ser formulado e com isso a expansão internacional da associação através de seminários sobre a causa. A primeira edição surgiu em 1981 como um White paper, mas a primeira edição do livro veio apenas em 1996 e hoje se encontra na sua quinta edição revisada em 2013. Ainda nos anos 80 houve uma expansão da utilização dessas noções devido ao aumento da complexidade dos projetos que exigiam grande nível técnico, além das exigências de um mundo já globalizado e bastante competitivo. Com