tecnico em segurança do trabalho
(CO2) do que conseguem absorver. Esta é a conclusão de um estudo publicado na capa da edição de 6 de fevereiro da revista Nature. O artigo tem como primeiro autor
Luciana Vanni Gatti, do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen). A pesquisa foi apoiada pela FAPESP e pelo Natural Environment Research Council (NERC), um dos sete conselhos de pesquisa do Reino Unido, e foi desenvolvida no âmbito da CIRES, Instituto Cooperativo para Pesquisa em Ciências Ambientais, mantido pela Oceanic and Atmospheric Administration – NOAA. O trabalho contou com a participação de pesquisadores do Ipen, da Universidade de Leeds e da Universidade de Oxford – ambas no Reino Unido e da Universidade do Colorado em Boulder, nos Estados Unidos.
O estudo internacional combinou medidas aéreas e terrestres de CO2, considerado o principal gás responsável pelo efeito estufa, para saber como a Amazônia respira.
Uma equipe de cientistas descobriu que em 2010 e 2011 a quantidade anual de chuva foi o fator que determinou a maior ou menor capacidade de absorção do excesso de carbono pela floresta, indicando que o volume das precipitações na região pode interferir mais do que a temperatura no balanço final da bacia (volume total, menos o que foi absorvido) foi próximo de 60 bilhões de quilos de carbono.
No ano de 2010, os pesquisadores observaram um volume de chuvas muito menor que a média dos últimos 30 anos, o que comprometeu a capacidade de absorção de carbono pela floresta, aumentou a mortalidade e decomposição da vegetação, e modificou o balanço entre fotossíntese e respiração.
Em 2011, ano em que os índices de precipitação foram acima da média do mesmo período, os cientistas verificaram que a vegetação não apenas conseguiu absorver toda a emissão provocada por processos naturais e ações do homem. Neste ano, as