TCS Infância : o brincar no processo de humanização na produção de cuidados pediátricos

TCS Infância
Resenha sobre “O brincar no processo de humanização da produção de cuidados pediátricos" de Rosa Maria de Araújo Mitre A hospitalização na infância, geralmente, apresenta-se como um evento bastante traumático, visto que consiste em uma ruptura da vida cotidiana do infante, tanto pela realização de procedimentos clínicos quanto pelo próprio ambiente estéril e sem cores da maioria das enfermarias. Além disso, esse "estar doente pode significar sentir-se estigmatizado, excluído ou sem forças" principalmente na visão da criança enferma. Portanto, torna- se necessária a implementação de novas estratégias na área da saúde que reduzam essa experiência estressante para os infantes. Uma dessas estratégias é apresentada pelo texto base dessa resenha: o brincar como um recurso terapêutico a ser utilizado nos cuidados pediátricos. Segundo a autora Rosa Maria de Araújo Mitre, esse brincar possibilita à criança a evasão da sua condição de hospitalização e aos profissionais de saúde a criação de uma interação mais harmônica entre o jovem paciente e entre a família dele. Nesse sentido, inclui-se o trabalho teatral feito no Hospital Municipal Jesus pela professora e pelos médicos e enfermeiros, que resgata a esfera lúdica tão valorizada pelas crianças, para esclarecer os cuidados que os familiares dos infantes internados devem ter nas enfermarias. Ademais, a autora afirma que o uso de bonecos, personagens e brinquedos na preparação e na realização de exames e procedimentos pode tornar mais agradável esses eventos, o que também é verificado no Hospital Municipal Jesus no tomógrafo e no consultório da dentista do CEPLAS. Por fim, também no texto ratifica-se a validade de histórias para apresentar ao infante informações sobre a doença que ele apresenta e o tratamento ao qual ele será submetido. Nessa perspectiva, inclui-se o caso contado pela freira que guiou a visita ao Lar da Criança Padre Franz Neumair sobre uma mãe que revelou de forma lúdica à filha que a