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Agricultura

BUENOS AIRES, 25 FEV - A safra de soja da Argentina da temporada 2012/13 foi estimada em 48 milhões de toneladas, abaixo das 53 milhões de toneladas da previsão de janeiro, devido a uma seca que afetou a produtividade dos cultivos, informou nesta segunda-feira a Bolsa de Comércio de Rosário.

A instituição também reduziu a sua estimativa de safra de milho 12/13 para 25,5 milhões de toneladas, ante 26,5 milhões de toneladas anteriormente, também devido ao clima adverso

Segundo dados do Ministério de Agricultura, somente 6,6 milhões de toneladas da soja nova foram comercializadas até o momento. Os agricultores seguram as vendas por preocupações com a economia do país e uma possível desvalorização do peso.

Preço e falta dos produtos
O início do congelamento dos preços já atinge os consumidores na Argentina. De acordo com matéria publicada no jornal Clarín, as estantes apresentam falta de algumas marcas de produtos. Os maiores exemplos são óleo e açúcar, que passam a ter limite de dois sacos ou duas garrafas por família, dependendo da cadeia de supermercados.
Segundo levantamento do Clarín, durante a tarde de quarta, dia 6, já era possível reparar a mudança do preço do açúcar em mercados de distintos pontos de Buenos Aires. Ao mesmo tempo que o preço do azeite está em conta, existem menos marcas disponíveis para o consumidor.
Nas últimas semanas, os clientes repararam que faltavam coisas pontuais de diversos segmentos, como carnes e leites. O congelamento anunciado pelo governo argentino na última segunda, dia 4, é uma estratégia adotada para combater a inflação na Argentina. Enquanto índices oficiais divulgam inflação em 10,8% em 2012, consultorias privadas estimam que os aumentos chegaram a 25%.
PIB

A maior parte das principais consultorias econômicas argentinas calculam que o PIB do país crescerá entre 2% e 3%. No entanto, alguns economistas foram mais otimistas, como o caso da consultoria Estudio Bein, comandada pelo ex-secretário de