Taxa de câmbio e a economia brasileira

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No Brasil a taxa de câmbio sempre teve um papel importante na condução de políticas econômicas, uma vez que vimos as diferentes políticas adotadas na década de 1970 com a crise do petróleo e, logo depois nos anos 80 com a crise financeira dos países ricos, mais recente nos anos 90 com o Plano Real e crise financeira global de 2008. A relevância do câmbio para o país é de suma importância, pois nossa pauta de exportação é commodities e importação de bens manufaturados, com isso o câmbio tem influência direta no Produto Interno Bruto (PIB).

No princípio da década de 90 o Brasil teve uma ampla abertura comercial, além disso, a inflação estava em patamares elevados, assim a produção industrial doméstica começou a ser afetada pela concorrência e pelos altos custos de produtos, visto o processo inflacionário, assim as empresas brasileiras deveriam ter um planejamento de produção, pois o ingresso de produtos externos aumentou e a inflação onerou os custos e corroeu o poder de compra da sociedade, também a carga tributária prejudicava a atividade empresarial, por isso tudo analisamos as ofertas diminutas nos anos 90. Estes fatores afetam a curva de oferta das empresas internas.

Ainda nesta mesma década tivemos a implantação do Plano Real. Uma das principais características do plano era o sistema de bandas do câmbio, isto é, a taxa de câmbio poderia ter apreciação ou depreciação dentro de limites estabelecidos pelo Banco central (BC). Como nossa produção tinha era e é em grande parte voltada para o mercado externo, a produção nacional foi assolada com o sistema de bandas, haja vista que o valor do câmbio, tornava as empresas menos competitivas, quando comparado com os preços das mercadorias das empresas externas. Desta forma o nível de produção e renda foi reprimido, mas em 1999 o sistema cambial passou a ser ”flutuante”, logo a balança comercial foi superavitária.

Com o sistema flutuante de câmbio as empresas domésticas, ganharam competitividade, uma vez que, o

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