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As empresas para se manterem no mercado buscam o melhor gerenciamento de seus fluxos financeiros. Uma das opções é a redução da saída de recursos. A carga tributária, que no Brasil, comparada a outros países, é elevada, representa uma parcela significativa do ônus das empresas. Dessa forma, o planejamento tributário ou a elisão fiscal são os instrumentos lícitos que auxiliam as empresas, aproveitando as brechas existentes nas leis, para reduzirem, postergarem ou extinguirem os tributos a serem recolhidos. A controladoria é abordada como um órgão administrativo capaz de auxiliar as empresas na elaboração do planejamento tributário. Pretende-se, neste artigo, defender os objetivos propostos, ressaltando a contribuição da controladoria para o desenvolvimento do Planejamento Tributário.Como resultado, observa-se que o planejamento tributário depende de fatores internos e externos e a controladoria, como um órgão administrativo, deverá estar atenta às mudanças no mercado e em todas as atividades e níveis da empresa. Poderá, por meio de suas funções, auxiliar no planejamento, na execução e no controle do planejamento tributário, para que a empresa obtenha informação suficiente em prazos compatíveis, diagnosticando a postergação, redução ou extinção dos tributos.
Elisão é um expediente utilizado pelo contribuinte para atingir um impacto tributário menor, em que se recorre a um ato ou negócio jurídico real, verdadeiro, sem vícios no suporte fático, nem na manifestação de vontade, o qual é lícito e admitido pelo ordenamento jurídico brasileiro.
É um proceder legalmente autorizado. Diferente da evasão fiscal, são utilizados meios legais na busca da descaracterização do fato gerador da obrigação tributária. Pressupõe a licitude do comportamento do contribuinte. É uma forma honesta de evitar a submissão a uma hipótese tributária desfavorável.
Sempre que o contribuinte se utiliza comportamentos proibidos pelo ordenamento para diminuir, deixar de pagar retardar o pagamento de