Tablet da microsoft: surface

O mercado de consumo brasileiro vive uma fase muito particular em todos os setores. Com sua economia indo relativamente bem, uma taxa de desemprego boa comparada a países da Europa, por exemplo, e a forte ascensão da classe C todos os segmentos de venda estão felizes com os resultados apresentados. A própria Microsoft investiu mais de 350 milhões em território nacional visando um fortalecimento no setor empresarial, onde a maioria das industriais ainda utiliza o Windows.
Pode se dizer que os tablets, bem como o Surface, se enquadram bem no mercado de luxo de tecnologia. Os últimos anos mudaram o cenário do mercado brasileiro de consumo. As pessoas subiram de classe social, experimentaram maior estabilidade financeira e possibilidade de adquirir produtos e serviços que antes eram intangíveis. É esse cenário que as marcas encontram no Brasil atualmente. O varejo de luxo brasileiro tem se tornado a menina dos olhos das marcas internacionais, principalmente na cidade de São Paulo, que possui 70% desse mercado. A estimativa é que o número de consumidores no Brasil chegue a 12 milhões. Para Maria Cecília Coutinho de Arruda, economista e professora da FGV-EAESP, as perspectivas para esse mercad ainda são positivas e tendem a crescer ainda mais, mas as informações desse mercado ainda são dispersas, pouco precisas e diferem muito entre si. Isso tudo ainda é um reflexo da recente democratização do luxo no país, e esses estudos e números tendem a melhorar com o tempo e com a maior fixação do mercado. Outro traço que comprova essa tendência do crescimento tecnológico é a grande indústria da companhia taiwanesa Foxcon produtora de telas sensíveis ao toque, câmeras, cabos, dispositivos LED e outros componentes para iPad e iPhone, que recentemente foi aprovada a medida de instalação de 5 fabricas aqui no Brasil com investimento de mais de 1 bilhão de reais para a criação de um parque industrial no interior de São Paulo. Em contra partida, do mesmo jeito que a