Sócrates e os sofistas

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
CAMPUS DE CASCAVEL
FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
FILOSOFIA

RESENHA: SÓCRATES E OS SOFISTAS

Alonso Tarcílio Barbosa

Cascavel – Paraná
2014

Sócrates e os Sofistas
O texto trata dos principais aspectos que marcam o surgimento do pensamento socrático e das bases da própria Filosofia como hoje a conhecemos. Iniciando com o pensamento pré-socrático onde a preocupação maior parecia estar centrada em uma realidade natural, passando pelas idéias dos sofistas, grandes mestres da retórica e da oratória, que assim como Sócrates tinham grande interesse na problemática ético-política e também em um sistema de organização política que nos é familiar: a democracia. Finalmente, culmina com as idéias de Sócrates e o surgimento da Filosofia como ciência. Tudo isso propiciado por um contexto de transformação profunda por que passa a Grécia antiga.
Uma releitura atenta das idéias dos sofistas nos é exigida se realmente queremos entender seu verdadeiro papel na História da Filosofia. Seriam, tão somente, mercadores do conhecimento e do convencimento ou valorizavam a formação do cidadão, um ser apto a dialogar em sociedade, que apresenta e defende suas idéias através da razão e da dialética? Tarefa hercúlea, pois, os poucos fragmentos que nos restam de suas ruminações estão carregadas de negativas conotações uma vez que nos são apresentadas por seus principais críticos: Platão e Aristóteles.
Segundo o autor dois dos principais sofistas teriam sido Protágoras e Górgias. Para o primeiro “nosso conhecimento depende das circunstâncias em que nos encontramos e pode, por isso mesmo, variar de acordo com a situação”. Protágoras tinha grande interesse nas decisões que tomamos em nossa vida prática, estas deveriam estar baseadas no consenso e na convergência de interesses, daí a importância da retórica e da dialética. Górgias, grande mestre orador, “defende a impossibilidade do conhecimento