Síntese de texto

SÍNTESE DO TEXTO:
MODELO E IMAGEM. PENSAMENTO ANALÓGICO NA IDADE MEDIEVAL.
Introdução
O texto nos fala acerca dos debates que têm sido levantados em relação ao pensamento analógico medieval. Para tanto, descreve os diversos campos de atuação da analogia, na Idade média. Inicialmente, é necessário entender que pensamento analógico é o que recorre ao imaginário, usa imagens verbais e visuais articuladas segundo lógica própria e imperou, no ocidente, até o século XII (após prevaleceu o pensamento lógico). O autor trata como curioso o fato de que, depois de dois séculos da ditadura da lógica as ciências do século XX, tanto exatas como humanas estarem recorrendo várias vezes ao pensamento analógico, e mesmo assim, ser estudado apenas, na teologia. Atribui à recusa a dois fatores, de um lado a Idade Média ser considerada a Idade das Trevas ou da Fé (nos dois casos uma época sem luz da razão). Por outro lado a visão que o cristianismo tinha de si próprio, pois a lógica ao lado da natureza e da ética como fundamentos da Bíblia. Não cabia algo tão duvidoso como o pensamento analógico na Palavra de Deus.

Definição de similitude.

A fim de, melhor compreendermos, o «pensamento » dos medievais, o autor define pensamento analógico como aquele que procura semelhanças ou similitudes entre os seres, coisas e fenômenos diferentes entre si, onde todos estão conectados em uma totalidade e tem elementos comuns que estão presentes em todo o universo, decorrente de uma realização primordial, de uma unidade básica, semelhantes ao termo primeiro, ao protótipo sem contudo negar , suas diferenças, sejam eles sociais, naturais ou supranaturais. Os membros dessa totalidade funcinam em rede, onde as relações são prioritárias sobre os elemento analogizados, a modificação de um dado provoca, consequentemente, a modificação de muitos outros, algumas vezes do conjunto, como fez o Pecado Original na visão cristã do mundo. O pensamento analógico é indutivo, comparativista e