Síntese: caminhos da profissão e profissionalidade docente

Cléia Pedrina da Silva Moura
Síntese: Caminhos da Profissão e profissionalidade docente

O texto faz uma discussão da precariedade do docente no Brasil entre outros países que temos como referências. Para os autores, aos olhos do observador comum, há sinais evidentes de precarização, visíveis pela simples comparação com datas passadas. No estudo levou-se em conta uma pesquisa feito pelo Instituto de Educação do Rio de Janeiro nas décadas de 30, 40,50 e 60 em que as normalistas formadas naquela época sentiam-se preparadas e seguras para desempenha a sua “profissão” de docente, onde sabiam lidar muito bem com a teoria-prática, também consideravam oficio de professora um sustento para as solteiras e complemento de renda para as casadas.
Hoje a perda de prestígio, de poder aquisitivo, de condições de vida e sobretudo de respeito e satisfação no exercício do magistério faz com que a “profissão” perca sua identidade e profissionalismo.
Hoje, a preparação do magistério pode ser feita em diferentes instituições formadoras,até mesmo de níveis de ensino diferentes como os cursos oferecidos pelas universidades, como os de pedagogia e de licenciatura, o curso normal superior, dentro dos institutos superiores de educação, e ainda o antigo curso normal, em nível médio.
A autora ainda coloca a formação de professores como uma 2º opção de profissão, o que no texto revela que há mais de 40 anos jovens acentuam sobretudo que a atividade docente está fora da sua vida profissional e que qualquer um pode ser professor e isto sempre sofreu as injunções decorrentes de uma certa fragilidade, própria de um grupo cuja função não parece tão específica aos olhos da sociedade, especialmente no caso dos professores do ensino elementar, a ponto de levar certos adultos a pensarem que qualquer um deles pode exercê-la, até mesmo sem formação adequada diminuindo a autonomia do grupo profissional . A remuneração baixa também é outro fator desestimulante que não gera profissionalismo.