Síndromes Somestésicas

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Para se entender as síndromes somestésicas, é necessário definir o que é somestesia. De acordo com Cortez (2008) somestesia é o estudo das sensações que tem origem na superfície do corpo e em tecidos profundos. Dentro dessas sensações estão inclusos o tato, a pressão, o calor, o frio e a dor, além de informações ligadas ao funcionamento muscular e articular. As sensação somestésica possibilita, além de outras coisas, que o indivíduo reconheça lesões teciduais.
Ainda segundo Cortez (2008), os animais superiores possuem a função de transdução sensorial, que age como interface entre o sistema nervoso e o ambiente.
Os seres humanos possuem diversos tipos de receptores e terminações nervosas especializadas em captar estímulos dolorosos. Os potenciais de ação recebidos se propagam até o sistema nervoso segmentar até que os sinais gerados sejam sejam distribuídos pelo córtex somestésico. Após serem distribuídos no córtex, os sinais provocam sensações que possibilitam a percepção dos estímulos e, assim, consequentemente, a interpretação da sensação. (CORTEZ, Célia Martins. SILVA, Dilson. 2008)
2 TERMINOLOGIA E SÍNDROMES SOMESTÉSICAS
O termo estesia traz o significado de sensibilidade e suas alterações são intituladas como hiperestesia, hipoestesia e anestesia. (CORTEZ, Célia Martins. SILVA, Dilson. 2008)
O funcionamento e homeostasia somestésica podem ser alterados por lesões medulares ou distúrbios do humor (depressão). Segundo Cortez o corte longitudinal completo da medula espinhal cessa as sensações e funções motoras do segmento corporal abaixo da lesão. Porém, os cortes incompletos provocam certos tipos de síndromes que cessam as sensações de acordo com a altura e gravidade da lesão.
A Síndrome do cordão posterior se dá pelo comprometimento dos fascículos grácil e cuneiforme do cordão posterior, causando perda do tato epicrítico, da batiestesia ipsilateral e da estereognosia, além de ataxia sensitiva e hipopalestesia/apalestesia. (CORTEZ, Célia Martins. SILVA,

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