Síndrome metabólica

A síndrome metabólica é definida como um grupo de fatores de risco que diretamente contribuem para o desenvolvimento de doença cardiovascular e/ou diabetes do tipo II. A obesidade abdominal e a resistência à insulina parecem ter um papel fundamental na gênese desta síndrome. Seu tratamento deve ter como objetivo estimular mudanças no estilo de vida, que promovam a perda de peso. Assim, o conhecimento do impacto ou consequências físicas, psicológicas e sociais desta síndrome, é de extrema importância, pois ele auxiliará no delineamento das estratégias preventivas e melhores intervenções de Enfermagem, concorrendo para a promoção de uma vida com mais qualidade.
A prevalência é relativamente alta na população adulta e a mortalidade cardiovascular nos pacientes portadores da síndrome é significativamente mais alta se comparada com os fatores de risco cardiovascular que compõem a síndrome separadamente.
A etiologia está associada a componentes genéticos, metabólicos (alimentação inadequada) e ambientais (sedentarismo). OBESIDADE
É o acúmulo excessivo de gordura corporal. O tecido adiposo libera produtos que aparentemente exacerbam o risco a DCV. Apesar de ser o IMC o indicador que mede a obesidade, a maior parte das literaturas concordam que a Circunferência abdominal é o indicador que melhor prediz a S.M
É fator de risco para:Doença cardiovascular, HAS e DM.
TRATAMENTO
Mudanças no estilo de vida com a introdução de exercícios físicos (>30 minutos de exercícios ou caminhada por dia, pelo menos 3 vezes por semana), com vista a redução do peso; Dieta balanceada (rica em fibras, em carboidratos complexos, integrais e pobre em gorduras saturadas e colesterol) e controle na ingestão de sódio.
A combinação destes dois fatores, é considerado a terapia de primeira escolha para o tratamento de pacientes com síndrome metabólica
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
A adoção precoce por toda a população de estilos de vida relacionados à manutenção da saúde, como dieta adequada e