Síndrome Hipertensiva Específica da Gestação

A Síndrome Hipertensiva Específica da Gestação (SHEG) é uma patologia multissistêmica, a qual ocorre somente em mulheres, durante o período gestacional, sendo que comumente ocorre no final da gestação, depois da 20ª semana (Santos et al., 2009). Este trabalho tem por finalidade mostrar um estudo realizado sobre a SHEG e os cuidados humanizados de enfermagem que devem ser propiciados a estas pacientes. Trata-se de uma pesquisa exploratória, com dados obtidos através de diversos livros e artigos de diferentes autores. Com o presente estudo foi possível observar que apesar do tema cuidados humanizados de enfermagem não ser novidade, estes ainda não são realidade na rotina de trabalho de todos os técnicos de enfermagem. É preciso trabalhar muito este conceito, para obtermos melhoria nos cuidados prestados aos pacientes. O objetivo de enfatizar os cuidados humanizados de enfermagem foi atingido, sendo possível proporcionar depoimentos de gestantes relatando os cuidados de enfermagem que receberam durante a internação hospitalar devido a Síndrome Hipertensiva Específica da Gestação.

A Síndrome Hipertensiva Específica da Gestação (SHEG) é uma patologia multissistêmica que ocorre em gestantes, geralmente após a 20ª semana de gestação, estendendo-se até o final da gravidez; normalmente após o nascimento do bebê a mulher não apresenta mais os sintomas da SHEG. Esta síndrome, na maioria dos casos, inicia com o quadro de pré-eclâmpsia leve, podendo evoluir para pré-eclâmpsia grave ou eclâmpsia, que é a forma convulsiva desta patologia (Santos, 2009); porém em alguns casos a evolução da patologia não ocorre desta forma, pois a gestante pode ser diagnosticada com pré-eclâmpsia grave ou até mesmo com eclâmpsia (Reimberg, 2002).
Pode-se considerar a SHEG como “a maior causa de morte materna e perinatal” (SILVA, 2012, p. 63), sendo que 10% das gestantes primigestas desenvolvem esta síndrome. São diversos os fatores que pré-dispõe as