SÍNDROME DO PIRIFORME: METODOS DE AVALIAÇÃO

SÍNDROME DO PIRIFORME: METODOS DE AVALIAÇÃO Glícia da Silva Santos (Fisioterapia-UNIT/[e-mail]); Rafaela Lima dos Santos (Fisioterapia-UNIT/[e-mail]); Tatiana Silva Guimarães (Fisioterapia-UNIT/[e-mail]; Vaneza Barbosa Santos Vilela (Fisioterapia-UNIT/[e-mail]); Daniela Teles (Professora de Semiologia/UNIT) A Síndrome do Piriforme é uma irritação do nervo ciático provocada pelo aumento da tensão ou espasmo do músculo piriforme e a causa mais comum é a tensão e encurtamento do músculo piriforme. O músculo piriforme está localizado na região profunda do glúteo, vai do sacro (porção final da coluna) até o fêmur (osso da coxa, e permite a rotação externa da perna). O nervo ciático passa debaixo deste músculo, mas em algumas pessoas (10%) ele passa através dele, o que aumenta a predisposição para a síndrome. Manter a postura sentada por longos períodos, principalmente com a coxa em rotação externa (como ao dirigir) diminui o aporte sanguíneo para a região do músculo e altera a fisiologia do piriforme (e dos músculos próximos à ele também) e provoca encurtamento. Os principais sintomas são dor na região glútea , quadril, lombar, membro inferior e também formigamento ou dormência, que podem irradiar em direção à perna do lado acometido e ocorre na rotação externa do quadril resistida, ou seja, quando tentamos impedir o movimento de afastar os joelhos, como ao cruzar uma perna sobre a outra. Ou quando se força o movimento contrário (rotação interna), isto é, quando forçamos o movimento de levar o joelho para dentro e o pé para fora. O exame clínico consiste no exame ortopédico e testes especiais de movimentação do quadril que desencadeiam a dor referida. Alguns testes específicos são realizados como o teste de Freiberg ( dor com rotação interna forçada com coxa extendida ) e o teste de Pace ( dor quando feita a abdução e rotação externa da coxa contra a resistência) sendo este o teste mais específico