Síndrome de sjogren

Trabalho de Metodologia do Trabalho Acadêmico

Carlos Douglas de Oliveira Veloso
A248DI-3
INTRODUÇÃO A Síndrome de Sjögren (SS) é uma afecção auto-imune multissistêmica na qual o sistema imunológico do paciente ataca as glândulas exócrinas, para ser mais preciso, as glândulas salivares e lacrimais, ocasionando a xerostomia (boca seca) e xeroftalmia (olhos ressecados). A etiologia da doença é variada, podendo apresentar fatores genéticos, imunológicos, ambientais e viróticos. Pode manifestar-se isoladamente sem a presença de outra doença auto-imune, sendo desta forma classificada como primária - ou pode vir acompanhada de outras patologias auto-imunes como lúpus eritematoso e artrite reumatóide, recebendo a classificação de secundária. Partindo de observações, o oftalmologista sueco Henrik Samuel Conrad Sjögren foi quem descreveu a síndrome, em 1933, e estabeleceu a existência de características como: xerostomia, ceratoconjuntivite, faringite, rinite e laringite secas, além de alterações inflamatórias de natureza crônica nas parótidas. Acomete mais mulheres que homens 9:1; não é comum em crianças embora haja alguns casos. Segundo Munõz et al. (2004) a Síndrome de Sjögren divide-se em primária e secundária de aparecer isolada ou associada a outras doenças reumáticas respectivamente. A síndrome de Sjögren primária caracteriza-se por secura da mucosa oral e ocular em pacientes com sialadenite focal, envolvendo outras alterações clínicas e laboratoriais.
Os sinais e sintomas são oculares e orais, ressecamento das mucosas nasal e vaginal, além de fadiga, dificuldades em deglutir, perda de apetite e extrema secura de pele. Os achados oculares e orais, no entanto, estão sempre presentes e são os mais relevantes para o diagnóstico desta condição. Numa porcentagem de mais ou menos 60%, os pacientes apresentam atrofia da mucosa bucal, das papilas linguais e sensação de queimação, inclusive da mucosa faringeana. Ás pessoas procuram