Sustentabilidade
O Biodiesel é um combustível substituto para o óleo diesel de petróleo. Ele é produzido a partir de fontes renováveis tais como óleos vegetais, gorduras animais e ainda óleos residuais de fritura. Quimicamente, o biodiesel é definido como ésteres monoalquílicos de ácidos carboxílicos de cadeia longa derivados de fontes lipídicas renováveis.
O Biodiesel é produzido através da reação química de um óleo vegetal ou gordura animal com metanol ou etanol (álcool de cana) na presença de um catalisador. Este processo é conhecido como transesterificação, sendo que a catálise pode ser alcalina, ácida ou enzimática. Desse processo também se extrai a glicerina, empregada para fabricação de sabonetes e diversos outros cosméticos.
Há dezenas de espécies vegetais no Brasil das quais se podem produzir o biodiesel, tais como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre outras.
O Biodiesel pode ser usado em motores ciclo diesel automotivos (caminhões, tratores, caminhonetes, automóveis, etc.) ou estacionários (geradores de eletricidade, calor, etc.), na sua forma pura ou misturada com diesel de petróleo, em diversas proporções, não sendo necessária nenhuma modificação nos motores
Quando e onde surgiu o biodiesel?
Uma indicação literária comum é a da criação do motor diesel por Rudolf Christian Karl Diesel em 1900, lançado em Paris na exposição Universalle. O motor que hoje leva seu nome era de injeção indireta e utilizava óleo de amendoim como combustível.
O primeiro registro do que hoje conhecemos como Biodiesel, foi uma patente belga (patente 422.877) de 1937 onde está descrita a utilização de óleo vegetal de palma e etanol, promovendo a reação de transesterificação. No verão de 1938, o produto que hoje conhecemos como biodiesel, foi utilizado pela primeira vez em uma linha de ônibus comercial entre Bruxelas e Louvain.
Uma análise detalhada da literatura técnica e científica mostra que os primeiros a utilizar a