Sustentabilidade

No mundo em que vivemos, não há como falar de desenvolvimento sem citar a variável econômica. Segundo dados apresentados pela professora, foi possível distinguir um tendência econômica mundial, na qual o poder econômico norte-americano e europeu diminui, enquanto as economias dos países emergentes, por exemplo, os que formam o chamado grupo BASIC (Brasil, África do Sul, Índia e China), tendem a crescer. Infelizmente, sabemos que crescimento econômico não corresponde à igualdade social. Com exceção do Brasil, cujos programas governamentais têm conseguido tirar muitas pessoas da pobreza absoluta, nos outros países emergentes, já é possível perceber como o crescimento de seus PIBs acontece através da alta exploração daqueles que pertencem às classes sociais baixas. Essa tendência, de separar cada vez mais o rico do pobre, gera dois grandes problemas. O primeiro, e o mais perceptível problema, é que, intrínseco ao crescimento populacional, há o crescimento da camada mais pobre da população, ao aumentar a pobreza, aumentam também a inequidade e os problemas. Assim, não será possível atingir um completo desenvolvimento sustentável sem ter que ignorar essa parcela da população, o que, de qualquer maneira, acarretará uma instabilidade global. O segundo problema acontece no outro lado da balança. Enquanto uns vivem no limiar do necessário à vida, outros enriquecem como nunca antes. A classe média emergente consumirá cada vez mais, irá querer sempre melhores produtos. Na era do descartável, não é nem a qualidade que importa, mas a quantidade. Esse aumento do consumo levará sim, ao aumento de PIB tão almejado, e junto a ele, as demandas por energia e por matérias primas crescerão exponencialmente. Mas infelizmente (ou não) os recursos do nosso planeta são finitos, e se não houver avanço nenhum, eles nunca suprirão essa demanda.
Esse parece um panorama muito desfavorável para o futuro, e realmente é, porém é preciso lembrar que o conhecimento que temos capacidade de adquirir