Sustentabilidade e saude
Zilma Burégio de Lima 1; Alessandra Costa de Aleluia 1; Daniela Maria de Santana 1, Maria de Fatima Massena de Melo ²; Daisyvângela Eucrêmia da Silva Lima²; Ivna Borges da Costa ², Paulo Fernando Fragoso de Carvalho².
Introdução
No Brasil, historicamente, os modelos de desenvolvimento econômico adotados têm sido acompanhados pela concentração e distribuição desigual de renda. Este fato resulta na ausência de condições básicas de sobrevivência para a maioria das famílias, principalmente as de baixa renda implicando negativamente na saúde da população. Existe uma relação bastante clara, senão óbvia, entre o desempenho econômico de uma sociedade e as chamadas doenças da pobreza, como as infecções e a desnutrição, resultado direto do impacto da situação econômica de um país e de seu estágio de desenvolvimento, sobre as condições de vida e o bemestar de sua população. [ 1 ] Entendemos que famílias pobres estão mais propensas a vivenciar péssimas condições de higiene e saúde tendo em vista as condições de moradia, a ausência de trabalho e renda. De acordo com a OMS - Organização Mundial de Saúde, “saúde é o completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”. A pobreza, gerando miséria, facilita a doença, pela promiscuidade nas habitações, pela alimentação escassa ou imprópria, pela ignorância, pela carência de razoáveis condições de vida. [ 2 ] Com o objetivo de proteger, promover e melhorar a saúde, a higiene reúne e aproveita fatos e ensinamentos práticos, que são adquiridos em várias esferas do conhecimento humano, cuidando de sanear o ambiente em que vive o indivíduo, favorecendo em sua totalidade o seu organismo, beneficiando a saúde e aumentando assim a expectativa de vida das pessoas. O homem verdadeiramente sadio é aquele que, em conseqüência do funcionamento harmonioso de todos os seus