Sustentabilidade e agricultura familiar

Apesar da previsão de um futuro conflito entre produção de alimentos e crescimento da população. A revolução verde permitiu uma reversão nesse quadro, a produtividade conseguiu acompanhar o crescimento da população mediante a técnicas, tecnologias. Segundo os autores o mais viável é o aumento da produtividade, e não o aumento de área para produzir ao longo dos anos devido a ampliação das áreas urbanas, salinização e desertificação de terras. O agronegócio representa 30% do PIB nacional, sendo um terço de agricultura familiar, apesar desta ultima utilizar métodos mais tradicionais assim reduzindo sua capacidade de produção, sendo 18% deles por meio de adubação e correção de solo. Estes dados mostram o desnível entre a agricultura familiar e agricultura patronal, sendo esta ultima mais baseada em tecnologias. Deste modo o mais viável para a solução ambiental seria a utilização de tecnologias para uma produção mais sustentável sem deixar de suprir as necessidades atualmente e futuramente. No inicio a palavra globalização dos mercados provocou uma mobilização e preocupação com exportação, economias de escala, commodities e mercados por parte de produtores, no entanto a partir dos anos 90 a preocupação era em outras dimensões eram os privilégios sociais e ambientais. Entre os autores a agricultura familiar gera uma forte contradição por um lado a solução dos problemas, como a geração de renda e ocupação dos territórios rurais e por outro a condenação da própria devido aos métodos utilizados considerados não sustentáveis. Além de tratar de sustentabilidade da agricultura familiar é importante conceituarmos o termo sustentabilidade assim sendo associado a ideia de satisfação das necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de gerações futuras atenderem suas próprias necessidades.
Segundo os autores as dimensões ampliadas em relação a sustentabilidade são: 1) Sustentabilidade social: Criação das sociedades de forma sustentável, que reduza as desigualdades