Surto de Ebola

Surto do vírus Ebola na África e saúde no mundo moderno

A febre hemorrágica é a doença causada pelo vírus Ebola, o qual vem assolando o continente africano em seu maior surto de todos os tempos. É uma doença sem cura e sem vacina, que em 90% dos casos leva o indivíduo ao óbito.
O surto atual começou na República do Guiné e foi se espalhando pelos países vizinhos, como Serra Leoa e Libéria, e depois a Nigéria registrou um caso e, dessa forma, foi tomando a proporção atual.
A Organização mundial de Saúde (OMS) enviou médicos especialistas para o continente africano, com a intenção de ajudar no controle da doença, todavia os mesmos tiveram grandes dificuldades em áreas mais remotas, pois os habitantes de alguns vilarejos não foram hospitaleiros, chegando a fazer ameaças e até atacar alguns médicos. Existiram também alguns casos de médicos infectados com o vírus Ebola, como o do médico Sheik Umar Khan, responsável pelo combate do vírus em Serra Leoa, que morreu no dia 29 de julho deste ano, vítima da doença.
A OMS teme que esse surto possa perder o controle, já que mais de metade dos infectados com o vírus morreu e não foi orientado aos países que fechem suas fronteiras terrestres, nem que restrinjam viagens aéreas. A “desculpa” apresentada seria que a doença só se torna infecciosa depois de um estágio muito avançado, quando já se apresentam vômitos, diarréia, febre alta e sangramento, e dificilmente alguém nesse estagio teria condições de viajar; no entanto, alguns países fecharam suas fronteiras terrestres (Libéria), ou declararam estado de emergência pública caso da Serra Leoa.
O vírus Ebola, como dito acima, não tem cura ou vacina. Quando as pessoas estão infectadas com o Ebola elas falecem em dez dias, ou o organismo começa a combater a doença. Pode ser comparada a gripe, devido ao fato de não existir remédios para combatê-la: a única coisa a se fazer é esperar o organismo responder com as defesas naturais e eliminar o vírus. A diferença é que o vírus