Surdez Congenita

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA
Instituto de Biologia – IBIO
BIO165 – Genética Aplicada à Fonoaudiologia

Seminário:

SURDEZ CONGÊNITA

SÍNDRÔMICA E NÃO SINDRÔMICA

CONCEITOS DE SURDEZ
“O conceito de surdez, como qualquer outro conceito, sofre mudanças e se modifica no transcurso da história.
Estamos atravessando um momento de redefinição deste conceito (Behares, 2000).
Historicamente se sabe que a tradição médico-terapêutica influenciou a definição da surdez a partir do déficit auditivo e da classificação da surdez como leve, profunda, congênita, pré-linguística, entre outras, porém deixou de incluir a experiência da surdez e de considerar os contextos psicossociais e culturais nos quais a pessoa surda se desenvolve”.

CONCEITOS DE SURDEZ
Perda total ou parcial da capacidade de ouvir
Pode ser leve, moderada ou severa/profunda
Estimativa da OMS, em 1993: 1,5% da população brasileira (cerca de 2.250.000 habitantes)
Causas mais frequentes em crianças, de surdez moderada a profunda: rubéola gestacional e outras infecções pré-natais
Cerca de 33% dos casos não possuem uma etiologia Nos casos de surdez leve a moderada: otite média como causa mais freqüente na infância, com uma incidência ao redor de 33%.
BRASIL, 2008

TIPOS DE SURDEZ
LEVE
Perda auditiva de 26 a 40 decibels. Compromete a percepção de todos os fonemas das palavras. A voz/som fraca/o ou distante não são ouvidos.
MODERADA
Perda auditiva entre 41 e 60 decibels. Dificuldades em perceber a PALAVRA. É necessário uma voz/som com certa intensidade para que possa ser percebida.
SEVERA OU PROFUNDA
Perda auditiva maior que 61 decibels. Apenas ruídos familiares são percebidos, e vozes/sons fortes.
Pode-se chegar até os quatro ou cinco anos sem aprender a falar. Há dificuldade na percepção da voz humana e possivelmente na aquisição da língua oral.
MEC, 2005

DEFINIÇÃO DE CONGÊNITO adj (lat congenitu) 1 Gerado simultaneamente. 2 O que se liga ao indivíduo depois de formado o ovo. 3 Nascido com o