Summerson, john. a linguagem clássica da arquitetura

Summerson, John. A linguagem clássica da arquitetura, 1963,capítulos 1 e 2.
“A essência do clássico” é o título do primeiro capítulo, nele John procura familiarizar o leitor com a personalidade clássica arquitetônica. Segundo ele o clássico é o princípio da arquitetura, e todos devemos ao menos saber reconhecer sua presença, e influência, ao menos superficialmente.
Grécia e Roma, e o mundo clássico, são segundo Summerson a origem da arquitetura clássica, por tanto ainda segundo ele, superficialmente falando, a arquitetura pode ser chamada de clássica quando reflete características decorativas herdadas dessas culturas. Com o decorrer do texto ele vai falando das relações que os elementos clássicos, especialmente as ordens, reúnem estruturas que se unem de forma harmônica e proporcional, mostrando diretamente que apesar da relação superficial primordialmente citada a arquitetura clássica possui fundamentos mais profundos e complexos.
Depois, ainda no mesmo capítulo, ele chega a descrever o processo evolutivo de concepção das ordens clássicas até a forma como as conhecemos hoje. Ele descreve as opiniões de Vitrúvius, Lion Battista Alberti, até chegar emSebastianoSerlio com a real primeira formulação das cinco ordens que conhecemos, segundo John, “a primeira gramática arquitetônica”.
No segundo capítulo Summerson é um tanto mais específico, ele trata da relação paradigmática de coluna como estrutura ou estética em Roma fazendo comparação entre suas formas de uso. Ele explica que as novas técnicas construtivas romanas inviabilizavam a utilização das colunas como estrutura, como ocorria na Grécia por conta de seu sistema trilítico, mas nega também seu efeito meramente estético, segundo ele as composições que nesse período incluía, na maioria das vezes, as variantes das colunas (meia coluna, pilastras etc.), serviam para manter o decoro e o equilíbrio que dariam harmonia às edificações da época.
Pra finalizar, John Summerson expõe a sua concepção de que apesar da