Sujeito-objeto

INTRODUÇÃO O texto aporta quanto a questão das universidades que vem sendo cobrada constantemente tanto pela sociedade quanto pelo Estado, porém este último não consegue segurar a demanda. De um modo geral, a universidade não está preparada e precisa de transformações. Isso porque ela está associada a aversão à mudança, ou seja, segue com características burocráticas difíceis de serem alteradas. Ao longo do trabalho, mostraremos os parâmetros da complexa situação da universidade para, em seguida, construir um ponto crítico para que ela possa defrontar os desafios.

FIM SEM FINS Por conta da continuidade institucional da universidade, muitos veem os objetos dela como permanentes. Segundo Karl Jaspers (1923), a universidade é o lugar onde por concessão do Estado e da sociedade uma determinada época pode cultivar a mais lúcida consciência. O objetivo comum dela seria a verdade como: investigação, acessível para quem procura sistematicamente; centro de cultura, disponível para a educação do homem como um todo, seja, principalmente, na dispersão de valores; e na transmissão, em que a universidade ensina mas esse mesmo ensino deve ser passado adiante. Vale ressaltar que, o conjunto desses três objetivos são inseparáveis e contribuíram para a ideia perene da universidade, uma ideia una porque está vinculada a unidade do conhecimento. Certamente não houve apenas um crítico referente a questão de universidade. Podemos destacar também a visão de Ortega y Gasset que diz que objetivo comum da universidade, apesar de não ser tão diferente de Jasperes, seriam: transmissão da cultura, ensino das profissões, investigação científica e educação dos novos homens de ciência. Apesar de falar isso, ele não acreditava no real objetivo dela. Tanto que chegou a dizer a seguinte frase: “se a ciência alemã tivesse que nascer exclusivamente das virtudes institucionais da universidade seria bem pouca coisa.” Só na década de 1960 a universidade teve sua perenidade abalada por