Suicídio

823 palavras 4 páginas
Resenha

DURKHEIM, Emile. O suicídio. 1897
A obra O suicídio, de Emile Durkheim, trata de um assunto considerado psicológico abordado como fenômeno social. Segundo a definição durkheimiana, suicídio é "todo caso de morte provocado direta ou indiretamente por um ato positivo ou negativo realizado pela própria vítima e que ela sabia que devia provocar esse resultado". O suicídio, portanto, é um ato intencional na qual a vítima age com objetivo de provocar sua própria morte. Aparentemente, o suicídio tem todas as características de um ato individual, entretanto, Durkheim demonstra que se trata de um fenômeno social. O autor tem como base para suas pesquisas dados estatísticos sobre a sociedade francesa (que ele denomina de "taxa social de suicídio") e que mede "a relação entre o número global de mortes voluntárias e a população de qualquer idade e de ambos os sexos". Sua intenção era provar sua tese de que o suicídio é um fato social, forma de coerção exterior e independente do indivíduo, estabelecida em toda a sociedade e que, portanto, deve ser tratado como assunto sociológico. Durkheim propõe-se a estudar as causas do suicídio classificando-as, de acordo com as características, em três tipos:
Egoísta → O egoísmo é um estado onde os laços entre o indivíduo e os outros na sociedade são fracos. Uma vez que o indivíduo está fracamente ligado à sociedade, terminar sua vida terá pouco impacto no resto da sociedade. Em outras palavras, existem poucos laços sociais para impedir que o indivíduo se mate. Esta foi a causa vista por Durkheim entre divorciados. Em outras palavras, o indivíduo se mata para parar de sofrer, como por exemplo, o fim de um relacionamento com outro indivíduo
Anômico → Representa mais propriamente uma mudança abrupta na taxa normal de suicídio, geralmente marcado por uma vertiginosa ascensão do número de suicídios que ocorrem em períodos de crises sociais (o desemprego, por exemplo) ou processos de transformações sociais (como a modernização).

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