SUICIDIO

12273 palavras 50 páginas
SUICIDIO

Durkheim foi um dos pioneiros no estudo do suicídio, onde demonstrou que este é mais do que um simples ato individual de desespero, resultante de uma desordem psíquica. Ele conclui em seus estudos que este ato pode estar relacionado com a sociedade na qual o individuo está inserido.
Para basear o seu pensamento – argumento –, Durkheim utilizou – se das taxas de suicídio e as taxas de desordem psicológica degrupos diferentes. Segundo o sociólogo, a ideia de que pessoas com desordens psicológicas causam o suicídio só poderia ser sustentadas se as taxas de suicídio fossem altas onde as de desordem psicológica fossem altas e baixas onde as desordens psicológicas fossem baixas, ou seja, o suicídio estará presente em alto ou baixo grau dependendo da desordem psicológica da população. Mas esse argumento inicial de Durkheim não foi sustentado por muito tempo já que existem exemplos em sua própria obra mostrando que poderia acontecer o contrário também. Um exemplo citado foi os das mulheres que apesar de possuírem maior taxa de desordem psicológicas não eram as que mais cometiam suicídio e sim os homens, essa proporção era de 4 homens suicidas para 1 mulheres suicida. O mesmo também é evidenciado no cado dos Judeus que apresentavam as maiores taxas de desordem psicológica entre os principais grupos religiosos da França; e apesar disso, eram eles que apresentavam menores taxas de suicídios.
Durkheim argumentou que as taxas de suicídio variam devido às diferenças no grau de solidariedade social nos diferentes grupos. Quanto maior o grau de compartilhamento de crenças e valores entre os membros de um grupo, e quanto mais frequente e intensamente eles interagem, maior o grau de solidariedade social, mais firmemente ancorados no mundo social estão os indivíduos e menos probabilidade haverá de cometerem suicídio se alguma adversidade se abater sobre eles.
Sendo assim, Durkheim esperava que grupos com graus mais altos de solidariedade apresentassem menores taxas de

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