Sucker Punch

O que difere o real do imaginário é apenas o ponto de vista.

Sucker Punch é um filme de fantasia, ficção especulativa, drama e ação do diretor Zack Snyder, que conta a história de Baby Doll (Emily Browning), que é internada em um hospício pelo seu padrastro sob acusação de que teria enlouquecido e matado a irmã, após o falecimento da mãe.

A mãe de Baby Doll, por sua vez, deixou sua herança para suas duas filhas provocando a ira do padrasto. Como a mais nova havia falecido, então, ele comprou o enfermeiro Blue (Oscar Isaac) no intuito de garantir que Baby Doll não mais pudesse intervir nos seus planos de usurpar a herança. O enfermeiro ofereceu então, a lobotomia como forma de “silenciar” a menina para sempre, visto que essa prática era muito comum na década de 50 , época que o filme é ambientado, em crianças que possuiam mal comportamento.

Para compreender este filme, antes de qualquer especulação, é necessário entender que todo o filme é construído e orientado com base em percepções. E é sob o olhar de Baby Doll e a sua forma de perceber o mundo que uma história começa a ser contada, sendo dividida entre realidade alternativa e a surreal.

Na Realidade alternativa, o manicômio se torna um bordel comandado por Blue, que nessa nova realidade é um cafetão e dono do estabelecimento. Tudo e todos se adaptam àquela nova forma de ver o mundo. Baby Doll então é apresentada as novas personagens que serão suas companheiras de aventura, tanto na realidade alternativa quanto na surreal.

A realidade Surreal surge quando Baby doll é obrigada a dançar, sua mente viaja através dos movimentos e da música, que se transformam em portal pra esse novo mundo. A fantasia e a ação tomam conta dessa parte do filme, onde o inconsciente da protagonista apresenta missões a serem cumpridas, tendo como recompensa dessas, ferramentas que possibilitariam a fuga das demais personagens. Com o desenrolar da trama, é possível notar a ligação entre o surreal e a