Sucessão ecológica

1. Sucessão Ecológica
Sucessão Ecológica é uma comunidade biótica que sofre mudanças, resultado da transformação do ambiente físico, através do acúmulo de matéria orgânica ou através da modificação do solo pelos vegetais entre outros fatores. A comunidade é uma entidade dinâmica onde está sujeita a todos os tipos de transformações, sendo assim, é construído condições para as alterações na estrutura da comunidade, a qual abriga várias espécies de animais e vegetais.
As espécies pioneiras (ecese) se instalam nessas comunidades sendo constituídas por poucas espécies primitivas e resistentes ao clima, elas conseguem se instalarem em locais como superfícies de lavas vulcânicas, superfícies de rochas, dunas de areias e em outros lugares inóspitos, elas provocam alterações ambientais que possibilita a entrada de novas espécies.
As dunas de areias são colonizadas por varias espécies de gramíneas. As gramíneas são plantas que suportam o calor, a falta de água e o solo, e elas são responsáveis por criarem condições para a chegada de outros seres vivos. Os líquens também são organismos pioneiros; os líquens conseguem viver em rochas nuas, onde eles liberam substâncias que as decompõem, onde forma-se uma fina camada de solo que favorece a instalação de novas espécies.
As espécies pioneiras reduzem as variações de temperatura no solo e aumentam o grau de umidade, fazendo com que modifique as características originais do local onde estão. Porém, o material orgânico da decomposição dos organismos pioneiros se acumula no solo, onde os nutrientes ficam disponíveis e aumentam a retenção de água, por exemplo, as raízes das plantas que habitam as dunas de areias ajudam a estabilizar o solo, evitando que o vento carregue as partículas de areia. As novas condições permite que outras plantas e animais se estabelecessem no local, e substitua as espécies pioneiras, tais espécies novas são denominadas Sere. A sucessão termina quando a comunidade clímax é formada.
Enfim, as espécies