Substituicao do oleo pesado por gas natural na usinas termeletricas
De acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o Amazonas, único estado a produzir gás e petróleo na Amazônia brasileira, tem reservas totais de 187,5 milhões de barris de petróleo e 89,7 bilhões de metros cúbicos de gás natural distribuídas nas
Bacias Sedimentares do Solimões e do Amazonas
Coari (AM), 19 de Março de 2012
LEANDRO PRAZERES
Segundo o plano de negócios da Petrobras para o quinquênio 2011 -2015, a empresa prevê investimentos de US$ 3,2 bilhões
(R$ 5,7 bilhões) (Clóvis Miranda)
Uma nova corrida do petróleo está em curso na Amazônia brasileira. Vinte e cinco anos depois da descoberta da província petrolífera de Urucu, na Bacia do Solimões, município de Coari (a 363 quilômetros de Manaus), empresas privadas brasileiras e estrangeiras voltam seus investimentos para a região. Somente no Amazonas, este mercado deverá receber investimentos bilionários nos próximos três anos. A expectativa é de que pelo menos oito mil novos empregos sejam criados até lá. E ao contrário do que ocorreu no passado, quando a Petrobras desbravava esse mercado sozinha, agora, ela tem concorrentes.
Em jogo, está um mercado considerado estratégico pelo governo brasileiro. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o Amazonas, único estado a produzir gás e petróleo na Amazônia brasileira, tem reservas totais de 187,5 milhões de barris de petróleo e 89,7 bilhões de metros cúbicos de gás natural distribuídas nas Bacias
Sedimentares do Solimões e do Amazonas. Apesar da altíssima qualidade do petróleo encontrado em Urucu, são as reservas de gás que fazem da região um mercado tão
importante. O Brasil ainda importa boa parte do gás natural consumido no país da
Bolívia e, hoje, o Amazonas responde por 18% de toda a produção nacional.
A Petrobras é a empresa com mais tempo de atuação na Amazônia brasileira. Com pesquisas que começaram ainda nos anos 50, a estatal iniciou a exploração comercial
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